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Os 05 passos para Escolher um Monitor para render

Os 05 passos para Escolher um Monitor para render

Quando se trata de comprar equipamento, por vezes, nos pegamos em dúvidas como “...isto realmente é necessário?”. E essa dúvida, em especial, se vê ainda mais presente no dia-a-dia daqueles que trabalham no ramo de arqvisualização no Brasil.

Talvez, tal hábito se deu pelos altos preços da tecnologia - que, no geral, é importada e ainda conta com uma carga absurda de impostos. No entanto, ainda assim é importante saber ponderar o que realmente pode ser chamado simplesmente de gasto (“ostentação”) e o que, na realidade, será um valioso investimento!

É um fato que para trabalhar com renderização no Brasil é necessário investir em equipamento pesado - e esse peso é sentido diretamente pelo nosso bolso - por isso, acabamos tentando economizar cada centavo que podemos naquilo que geralmente rotulamos como “supérfluo” - tais como mouses, teclados, caixinhas de som e por vezes o monitor.

Afinal, qual a importância do monitor no meu trabalho?

A pergunta pode até parecer boba, mas o que algumas pessoas não sabem é que o monitor é parte vital do nosso equipamento de trabalho no ramo 3D, já que é ele quem vai transmitir a imagem que vamos criar. Assim, ter um monitor de boa qualidade e com as cores bem calibradas é de suma importância para que tenhamos a certeza de que a imagem que vamos entregar ao cliente seja a mesma quando ele abrir em seu próprio monitor. Um monitor com cores e gama descalibrados, certamente será uma ferramenta que lhe causará diversos problemas.

Quem nunca mandou uma imagem numa rede social e ao abri-la em um outro dispositivo, tomou aquele susto por ver que estava completamente diferente?

Agora imagine desta forma: você passou dias concluindo o trabalho e fez de tudo para que as cores e os contrastes ficassem perfeitos. Ao enviar para o cliente, entretanto, ele lhe retorna dizendo que a imagem está muito amarelada ou esverdeada e que o contraste está muito forçado. Você, não entendo a situação, abre a imagem em um outro computador e descobre que é verdade. E agora? Vai refazer todo o trabalho?

A chance disso acontecer é real e nada pequena, caso você não esteja trabalhando com um bom monitor. E além disso, existe a chance do monitor do seu cliente estar descalibrado também. Mas para que você tenha certeza de que é o dele e não seu, você precisa de um monitor bom e calibrado. E é por isso que vamos listar abaixo as 05 coisas que você precisa saber para ESCOLHER UM MONITOR PARA RENDER.

Passo 1 - Conhecendo a Tecnologia IPS

Para quem não sabe o que é uma tela com tecnologia IPS (In-Plane Switch), é bem mais fácil de entender do que se imagina. Apenas pense: quem nunca tentou utilizar um notebook no colo, seja para assistir um filme ou ver um vídeo no Youtube e percebeu que a imagem escurecia de acordo com a angulação da tela? Chato né?

Agora pense nisso como a tela que você utilizará para trabalhar. Essa tecnologia basicamente melhorará a apresentação da imagem com uma definição aproximadamente 4x mais alta que um monitor convencional e impedirá que a imagem sofra alterações caso o ângulo de visão mude. Assim, além de representar as cores mais fielmente, ainda permitirá que você sempre veja a mesma imagem independente da sua posição em relação ao monitor.

Passo 2 - Definindo o tamanho ideal

Há quem pense que para escolher o monitor, quanto maior, melhor, mas não é bem assim que a banda toca. Um monitor muito pequeno realmente não é o ideal, já que irá dificultar você na hora de trabalhar em pequeno detalhes. Contudo, um monitor muito grande pode também não ser a melhor escolha, já que isso pode prejudicar a saúde da sua visão.

Assim como com TVs, existe uma distância mínima a ser respeitada de acordo com o tamanho da tela, além de que o ideal, ergonomicamente falando - é que o meio da tela sempre esteja na altura dos seus olhos. Assim, acredita-se que um monitor entre 23” e 27” já esteja de bom tamanho.

Passo 3 - Escolhendo a resolução

Não adianta nada você ter um monitor grande, se a resolução dele for baixa. A resolução, para quem ainda não entende perfeitamente do que se trata, nada mais é do que a quantidade de pixels que você terá na sua tela. Pixel, por sua vez, é o “quadradinho” que transmitirá as informações de cor da imagem. Ou seja, quanto mais pixels, mais informação será transmitida. As resoluções mais comuns são:

  • HD(1366X768)
  • Full HD(1920x1080)
  • QHD(2560X1440)
  • 4K(3840X2160)

Passo 4 - Buscando o melhor custo-benefício

O preço de todo e qualquer equipamento, muitas vezes, é o que vai determinar se temos ou não condição de realmente comprá-lo. Contudo, é importante salientar que o mais barato nem sempre é a melhor opção também, já que se o preço for “bom” mas a qualidade for ruim, além de nunca te dar a certeza de que aquilo que você está entregando é realmente o que você achou ter feito e todo o retrabalho que isso pode gerar, ainda há a possibilidade de que você tenha que comprar um novo monitor para, enfim, conseguir trabalhar decentemente.

Assim, além do preço deste outro monitor, você ainda somará o preço do primeiro - “vagabundo” - que você comprou e, obviamente, isso sairá ainda mais caro do que se você tivesse pesquisado primeiro sobre um melhor custo-benefício no lugar de apenas comprar o mais barato.

Sugestões de marcas:

LG, Benq, Apple e Dell.

Aqui na Chahoud Cursos, por exemplo, todos os nossos monitores são de um modelo da LG 23’ IPS, que é um monitor que mostrou uma excelente qualidade e um bom custo-benefício.

Passo 5 - Entendendo o cabeamento

Apesar de não ser visto como o “hero” quando se trata de qualidade de imagem, o cabeamento utilizado para conectar o monitor à sua placa gráfica, faz bastante diferença quando o assunto é transmissão de informações. A realidade é que cada tipo de cabo traz consigo uma determinada capacidade de transmissão de dados e se você pensar bem, poderá ver claros indícios, mas que por vezes passam despercebido.

Você já parou para se perguntar porquê as TVs de hoje trazem consigo portas HDMI, além das antigas RCA (o conhecido cabo triplo, vermelho, branco e amarelo)? E as placas de vídeo, já reparou que algumas delas tem a famosa porta VGA (o cabo de ponta azul, de interior “dentado” e parafusos laterais)?

A realidade é que conforme a resolução das telas foram aumentando, a velocidade e quantidade de informação a ser transmitida pelo cabo também se modificou e por conta disso também se fez necessária a criação de novos cabos. E abaixo estão os mais atuais:

DVI

Digital Visual Interface

Cabo DVI, imagem ShopFacil.

HDMI (Melhor)

High Definition Multimedia Interface

Cabo HDMI, imagem mercado livre.

DisplayPort (Melhor ainda)

Cabo Displayport, imagem Magazine Luiza.

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